Há quem diga que, a partir de certo ponto, é sempre a descer. Não deixa de ser verdade, aliás, nenhuma generalização deixa de o ser, ou melhor, de conter em si uma margem de verdade (e o seu contrário...). Mas sempre restará saber o que é a verdade!
Atrevo-me a ignorar o que se diz. Porque há descidas que seguem a ascendência do voo. Mesmo sem asas. Basta-lhes o vento e o ímpeto. O ímpeto gera o vento que transporta o ser, mesmo desprovido de asas. Até porque as asas não servem apenas para voar, também transportam o peso das penas. Peso pesado, muitas vezes.
Concluindo, há descidas gloriosas. Descidas com voo anunciado. A caminho das alturas.
E sempre existirá a liberdade de ver o filme ao contrário...
(Fiz estas fotos, há dias, na gloriosa Praia Grande, Sintra, Portugal) |
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