Quando revejo os posts que por aqui deixo, encontro sempre - está bem, há umas muito esporádicas excepções - a sentença, Sem comentários. Para ser franca, preferia confrontar-me com uma frase do tipo, Sem palavras!... Melhor , mesmo, era encontrar palavras de retorno.
Felizmente, as estatísticas revelam que não estou a escrever só para mim! É que, se fosse essa a minha intenção, mantinha um diário fechado a sete chaves. Mas não, quando publico, a minha intenção é comunicar, ou seja, ser lida e, desta forma, estabelecer alguma troca. Seguramente, deformação própria de uma leitora compulsiva...
Não posso dar-me ao luxo de afirmar que me é indiferente ser ou não ser lida (embora também não possa dizer que a minha realização pessoal dependa disso). Portanto, no meu caso, o facto de me publicar não é apenas por ser essa a regra do jogo. Eis por que gostava de encontrar mais comentários.
Quem se podia dar a esse luxo era Fernando Pessoa, via Bernardo Soares, como se deduz do seu seguinte escrito (que transcrevo, com indicação da fonte).
Não posso dar-me ao luxo de afirmar que me é indiferente ser ou não ser lida (embora também não possa dizer que a minha realização pessoal dependa disso). Portanto, no meu caso, o facto de me publicar não é apenas por ser essa a regra do jogo. Eis por que gostava de encontrar mais comentários.
Quem se podia dar a esse luxo era Fernando Pessoa, via Bernardo Soares, como se deduz do seu seguinte escrito (que transcrevo, com indicação da fonte).
E, já agora, muito obrigada a quem passa por aqui e me lê!
Ah, e adorei aquela ideia, escrevo-me para me distrair de viver.
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