domingo, 17 de agosto de 2014

DE URBINO A SINTRA, PASSANDO POR SILVES


Em meados da década de 90 do século passado - soa estranho, isto do século passado! - frequentei um curso de Verão (de Direito Internacional), na Universidade de Urbino, magnífica cidade medieval italiana, com os montes Apeninos à vista. Foram duas semanas interessantes, apenas perturbadas pelo facto de ter de prestar provas, para além do mais em idioma estrangeiro - escolhi o francês, estudei o que tinha de estudar e despachei os exames na primeira leva, para gozar um tempo de pura descontracção.
 
Entre as actividades culturais, visitei os museus disponíveis, incluindo a casa do pintor renascentista Rafael - Raffaello da Urbino - e fiquei vacinada contra a temática da Madonna, em todas as suas possíveis variações, Madonna al latte, Madonna con Bambino, etc.

Também aproveitei para visitar algumas paragens próximas, como foi o caso de Gubbio, outra encantadora cidade medieval, onde S. Francisco de Assis chegou a viver algum tempo. Assis e Perugia, a dos chocolates Bacci, também se incluíram no roteiro, mas já na viagem de regresso a Roma.

Todavia, aquilo que, verdadeiramente, me surpreendeu e emocionou foi a recriação dum torneio, inserida na Festa do Duque, tipo de espectáculo a que nunca assistira.

Que eu saiba, só muito mais tarde esse género de evento chegou a Portugal, designadamente, com a reconstituição de feiras medievais, como é o caso da de Silves, por onde passei há uns dias e de que aqui deixo algumas fotos. Já hoje, tendo almoçado em S. Pedro de Sintra, acabei por visitar a Feira Árabe, a decorrer em tal localidade.

Enfim, agora há reconstituições de toda a espécie de feiras e outos acontecimentos, mas a emoção do torneio do Duque de Urbino é irrepetível, como tudo o que, sendo de qualidade, constitui novidade e surpresa. 
 
 

















 

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