terça-feira, 25 de março de 2014

DURÃO CASTIGA VLADIMIR


Eh! pá!, gosto muito, mesmo muito, de ouvir o nosso querido compatriota Durão Barroso engrossar a voz - ou deveria dizer, endurecer a voz (?), num trocadilho óbvio, logo não conveniente - perante os poderosos do mundo.
Foi um tique que lhe ficou desde quando andou lá pela Cimeira dos Açores a servir cafés àquela trupe da guerra contra o Iraque, uma delas, qualquer coisa a ver - ou a haver, como muita gente diz - com petróleo, sob o alto patrocínio do conclave hispano-anglo-americano. Caso para dizer que nunca um serviço de empregado de mesa foi tão bem pago, mas isto é mero aparte. 
Pois, desta vez, o motivo foi o anúncio da deslocalização do G-8 (prevista para a Rússia) e da sua redução para G-7, assim tipo, já não brincamos mais com aquele menino, ele é mau, anda a anexar territórios alheios, é bem feita, ele vai ficar muito triste, mas é isso mesmo que pretendemos, toma lá para não te portares mal.
O menino excluído, que não é outro senão um manequim (resgatado) da Rua dos Fanqueiros, de nome Vladimir Putin, muito arrependido e triste por ter sido expulso do bando dos 8, resolveu oferecer uma prova de boa vontade e, vai daí, promoveu um referendo no Iraque, com efeitos muito retroactivos - assim, do género, cortes de pensões decretadas pelo (des)governo português -, com o objectivo de obter a concordância do Povo iraquiano para a invasão cozinhada na Cimeira dos Açores, a tal dos cafés servidos pelo Durão Barroso, e, para além disso, conseguiu reunir as provas que desmentem, irrefutavelmente, o desmentido da existência de provas de armamento nuclear no Iraque, que serviu de (alegado) fundamento ao desmantelamento deste.
O que se vai passar a seguir, ignoro, até porque não sei se esta última parte, do arrependimento de Putin e etc. e tal, é verdade, mas que o Durão Barroso fica muito bem a dar recados, lá isso é verdade.
Se estivesse nas minhas mãos decidir, mandava-o, ao Durão Barroso, servir saladas russas, para a linha de fronteira, por assim dizer, entre a Crimeia e a Ucrânia, pelo menos, até se saber se vai ou não haver uma 3ª guerra mundial. Depois, logo se veria. 
 
 
 

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