terça-feira, 4 de fevereiro de 2014

O AMANTE BIPOLAR


Desenganem-se que não é nada do que estão a pensar, ok?
 
Mas podem continuar a ler, quanto mais não seja para justa dilatação das estatísticas aqui do orablogo-oranão. Com mais não conto, visto já ter assimilado, resignadamente, o facto de não deixarem comentários ou, sequer, accionarem a recomendação no Google, coisa simples, aliás. Temos pena!
 
Refiro-me, naturalmente, ao PSI 20, esse fenómeno que me invade diariamente, em regra, via TSF, para me por a par do seu comportamento anormal, que só consigo associar ao dum amante (também serve namorado ou marido) bipolar.
 
Amante bipolar é aquele que ora está muito bem com a amante (namorada ou cônjuge, vai dar ao mesmo) ora não,  por favor, não confundir com ora blogar, ora não, são outras circunstâncias. Ora aparece e a invade de palavras e gestos maravilhosos, o que inclui, por exemplo, mas, obviamente, não só (nem obrigatório nem mais importante), ofertas de chocolates Godiva, perfumes Estée Lauder  ou vestidinhos vintage, ora desaparece ou, pior, aparece só para irritar, olhando-a criticamente ou, pior, olhando apreciativamente para outras, encerrando-se em mutismo ou disparatando por dá cá aquela palha (sempre é preferível ao mutismo, quanto mais não seja, por dar hipótese de retribuição adequada, quer dizer, exercício do direito de resposta).
 
Assim se comporta o PSI 20, com as devidas adaptações, está claro, nomeadamente, o facto de ter várias amantes ao mesmo tempo, não que isso não possa (ou até não costume) acontecer no caso dos amantes (namorados ou maridos) reais. Então, o PSI 20 ora põe as amantes nos píncaros da valorização, ora lhes retira o tapete, num enjoo ou zanga sem explicação aparente e de resultados ameaçadoramente imprevisíveis. E o facto é que as suas amantes (diferentemente das amantes, namoradas ou cônjuges reais, quero crer, embora só possa falar por mim) se sujeitam a esta bipolaridade, sem tugir nem mugir, alegrando-se com as fases de alta e aguardando, serena e resignadamente, que as outras passem depressa.
 
Não é que eu tenha alguma coisa a ver com as vidas do PSI 20 e das suas amantes, aliás, a vida alheia não me interessa nem nunca me interessou rigorosamente nada.
 
A questão é que, como disse acima, o PSI 20 vem todos os dias ter comigo e ando cá desconfiada que, duma maneira ou doutra, acaba por se imiscuir na minha vida, não fosse a maior parte das suas amantes da família financeira. Hei de estudar melhor este aspecto, por agora apenas pretendi registar a bipolaridade do PSI 20.
 
 
 
 
 

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