domingo, 22 de dezembro de 2013

TANTO TEMPO À ESPERA DE NADA


Hei-de  voar um voo magistral
Triunfal
Final
Elevar-me nas alturas do abismo
Suspender-me o tempo do deleite
Deixar-me vogar
Precedendo o simples segundo da inexistência anunciada
Esperada
Anular toda a opacidade da vida
Tanto desperdício!
Caminho doutros caminhos
Ocultos, nenhuns, nada
Apenas um soberbo voo
Magistral
Triunfal
Final
 
 
 
 

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