domingo, 24 de novembro de 2013

PLANO QUÊ?


Se é verdade que o governo não tem plano B face à eventual declaração de inconstitucionalidade da lei que impõe a redução das pensões, com efeitos retroactivos, isso significa o quê?
 
a) Que só sabe governar à revelia da Constituição?
 
b) Que vai demitir-se, caso o TC declare tal inconstitucionalidade?
 
c) Hipóteses a) + b)?  
 
A menos que:
 
d) Acalente a secreta esperança de que uma razoável percentagem de reformados (como dizia o outro, é só fazer as contas) seja fulminada com a síndrome de morte súbita (podendo os rigores do frio invernal constituir uma preciosa ajuda para a alavancagem desta hipótese).
 
Por outro lado, se é verdade que o governo, face ao mesmo cenário, tem já na manga uma nova subida de impostos, pergunto-me:
 
e) O IRS, maxime o incidente sobre os rendimentos do trabalho, vai voltar a subir (tipo, agravamento da situação actual, em que as pessoas, em vez de descontarem sobre o que ganham, passam a ganhar as sobras daquilo que descontam para impostos)?
 
f) E o IRC sempre vai baixar (em benefício das grandes empresas)?
 
Claro que isto são meras especulações e, como tal, fico-me por aqui, pois, por agora, não me apetece esgotar o alfabeto de hipóteses disponíveis. Cada uma melhor do que a anterior, aliás.  
 
Só mais uma coisa, em jeito de interrogação:
 
g) Irá o governo criar um velhão, eu explico, uma espécie de vidrão, destinado à recolha mas sem lugar a reciclagem (já há novos que cheguem, em situação ou em vias de desemprego ou exportação), de reformados (velhos), de preferência antes do estouro definitivo dos dinheiritos da Segurança Social, provenientes dos descontos dos ditos ex-cidadãos (quer dizer, reformados/velhos)?
 
Hum! Não sei não!
 
 
 
 
 

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