terça-feira, 16 de julho de 2013

DELETED


Apagada na memória dos teus dias
Invisível, transparente, sombria
Madrugada sem noite prometida
Estatelada no cerne duma tarde
Sem regresso, sem possível
Inquietação
Encerra-se o círculo
Meses, dias, horas, minutos, ao segundo
Sem retorno, sem possível
Ponto de fuga ignorado
Regressas impassível?
Interroga-te a angústia
Impossível?
Não, recriarás o círculo
Chegarás a desdobrar a curva
Estenderás rectas infinitas
Não haverá desvios
O possível, apenas o possível
Quem sabe, outro impossível?
Repetição, mudança
Inquietação
Todavia impassível
Assim se impõem as margens do (im)possível!



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