segunda-feira, 1 de outubro de 2012

... MIL, MUITOS MIL ...


... PARA CONTINUAR ABRIL!
 
1. De preferência um Abril diferente, que não tolere esta espécie de democracia infecta, povoada e orquestrada por bandos de ladrões e mentirosos, que falam e actuam com a maior desfaçatez, violentando os mais elementares princípios éticos, valores humanísticos e direitos dos cidadãos, dos mais desprotegidos, entenda-se, que somos ou estamos em vias de ser quase todos nós. 
2. De preferência mais mil e mil e muitos mil, digo eu, porque não vale tocar e fugir, fazer um grande e adequado alarido num certo dia 15 de Setembro (o passado), e depois folgar, com a ilusão de que a mensagem passou e basta. 
É que isto da luta requer empenho, resistência, continuidade e persistência, sob pena de, rapidamente, cair no esquecimento e, pior, dar oportunidade ao desprezo piadético de certos (des)governantes, como é o caso da ministra da justiça, que, comentando a grande manifestação desse dia 15, se atreveu a dizer não estar nada admirada, pois ainda esperava mais gente ... Grande lata! 
Vem isto ao caso, não porque a manifestação de sábado passado, no Terreiro do Paço, tivesse sofrido de défice de participação, antes pelo contrário, como os próprios meios de comunicação social (v.g., SIC, visão de helicóptero) bastamente testemunharam. A questão é que o impacto teria sido ainda maior caso os estreantes de 15 de Setembro se tivessem juntado. 
Na verdade e só para citar um aspecto, não convém perder de vista o facto de o abandono da medida relativa à TSU  (oferta do dinheiro dos trabalhadores aos patrões) não significar qualquer involução na política que lhe está subjacente, e que, em qualquer outro formato, nos cairá em cima, com grande estrago e estrondo, já no próximo OE, se não antes ... 
Eu sei de pessoas que não compareceram por, alegadamente, não se identificarem com a CGTP. E daí? O que importa é a identificação com a luta em curso.  
Eu identifico-me, mesmo não pertencendo à dita CGTP, ou a qualquer outra entidade sindical e, já agora, mesmo não pertencendo e nunca tendo pertencido (nem tencionando vir a pertencer) a nenhum partido político. 
Portanto, fui à dita manifestação e, enquanto puder e custe o que custar, hei-de ir a todas aquelas em que, concordando com os fundamentos, esteja em causa a defesa dos meus direitos, dos direitos dos mais desfavorecidos e da salvaguarda da independência do nosso País!  
3. Deixo, agora, o meu testemunho foto e videográfico, através do qual poderá comprovar-se a magnitude da manifestação, o respectivo (legítimo) fundamento, v.g., em algumas das palavras do Arménio Carlos e, por fim, as (lógicas) conclusões retiradas.